Difícil foi acordar e descobrir onde estávamos.
Perambulando para achar mais coisa.
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Aperta aí na imagem que ela aumenta.
A Ópera era perto de casa. Na ânsia de vermos tudo, acabamos vendo só um pouco dela, no segundo dia.
Tiffany para a Aneliese (jóias), Godiva para o Bruno (chocolate). Na última foto vê-se um gari e um carrinho.
Os garis tinham um método interessante de limpar as ruas: abriam uma válvula que fazia correr água do meio-fio para a
rua, que eles bloqueavam direcionando para a sarjeta. O gari orientava a sujeira para a corrente d'água e dali para a boca-de-lobo. Vimos um sem-número destes. Em geral, a limpeza era boa nas ruas por onde andamos.
Primeira foto, Rua Rivoli, comissionada por Napoleão, após a sua vitória em Rivoli. As duas outras fotos são
da Ponte Alexandre III, a caminho do Hotel dos Inválidos.
Pátio interno do Hotel dos Inválidos. Aqui, por ordem do rei Luís XIV, o rei-sol (1671) foram acolhidos todos os feridos
em suas campanhas. No pátio há alguns relógios de sol e uma estátua do Napoleão Bonaparte.
Se o Asterix não fosse Gaulês diria: "esses franceses são loucos". Pois o único canhão que eu vi até hoje que tem
nas alças um casal se beijando foi esse. É o romantismo parisiense misturado à pólvora.
A cúpula onde está o túmulo do Imperador Napoleão I (Bonaparte): a entrada e a cúpula vista de dentro. Os restos do
ex-imperador foram transferidos para este lugar em 1840, vindos da ilha de Sta. Helena, onde ele foi exilado e morreu.
A entrada da cripta de Napoleão Bonaparte. Duas figuras sombrias, de olhar consternado seguram "o mundo" e uma
coroa, como se o mundo houvesse perdido alguma coisa. Os dizeres vêm do testamento de Napoleão, manifestando
o desejo de ter as suas cinzas depositadas às bordas do Sena, próximo ao povo francês que ele "tanto amou".
Para um homem pequeno, a tumba é enorme. Fica abaixo do nível do piso de quem entra na cúpula, como em
um fosso. É rodeado de "anjos" (12, acho), todos mulheres, de semblante profundamente consternado. Espadas,
ramos, coroas, tudo nas mãos dos anjos aponta para baixo em luto. No corredor que circunda a tumba, há baixos-relevos
ilustrando todos os seus feitos "administrativos".
Napoleão II, Rei de Roma, filho do outro. Também conhecido como o "megalômano de Carazinho".
Museu da Armada: ver a máquina "Enigma" valeu o bilhete. A engenhoca seguinte mereceu uma foto.
Descanso. Ali naqueles prédios atrás da Aneliese nós vamos morar na aposentadoria. Eu Imperador aposentado,
ela Imperatriz. Só assim.
Procurando pela Rua St.Germain, em direção a um café "famoso" (assim dizia o livro).
Les Deux Magots - um café famosíssimo. Como tudo o que os parisienses descrevem, um lugar "lindíssimo", onde "muita gente famosa, escritores, artistas e filósofos" iam tomar um café "delicioso". Incrível, tudo é fantástico, mas a baguete é dura como pedra, o café não chega perto do da padaria da Aicás e o preço... 23 euro. Pela cara, a economista não gostou. Mas fomos lá e está aí pra ver.
Cosi, um mocozinho que vendia muito bons sanduíches a 7 euros. Era o que de mais barato tinha depois dos crépes.
Endereço: 54, rue de Seine, Paris. Tel.01.46.33.35.36 (achei o cartão). Perto do metrô Mabillon.
Voltando para os Inválidos, que o bilhete ainda estava valendo...
Revisitando o Museu da Armada, encontramos a armadura do rei-sol (acredite) e o
retrato do cidadão que acreditava ser deus.
Rumo ao Museu do Louvre. Queríamos ver se ainda valia a pena entrar. No caminho, temos: o carro que
poderemos comprar depois de pagar a viagem; o posto de gasolina mais compacto do mundo; a menor vaga utilizada do mundo (lá é comum estacionar pregado nos outros carros, como se vê); e um recado escrito pelo José
Bové (brincadeira) para o McDonald's.
No saguão do Louvre, tentávamos decidir se valia a pena entrar para umas horas finais.
Desistimos por ora, contundidos e cansados. Resolvemos ver a parte de fora do Louvre, para ver se achávamos
alguns conhecidos. Achamos: Rousseau e Montesquieu. E tomamos o caminho da roça.
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