bkf@ e Ane em Lisboa

Lisboa: A chegada, o mosteiro dos Jerónimos (!) e o Padrão do Descobrimento

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Aperta aí na imagem que ela aumenta.


Na estação de trem em Albufeira. Eram 6:40 da manhã. As caras indicam. No trem, depois de acomodados, um cafezinho (neste caso, uma meia de leite) no vagão-bar. Palavras-chave: estrada de ferro é caminho de ferro, trem é comboio, e vagão é carruagem.



No caminho para Lisboa, o tronco das árvores era descascado até um certo ponto. Eram árvores de cortiça. Rolhas "Made in Portugal".



A chegada em Lisboa, pela ponte 25 de qualquer-coisa. Para lá está o Atlântico. Na borda é possível ver duas construções brancas que se destacam das outras. São o Padrão dos Descobrimentos e a Torre de Belém.

"Partimo-nos assim do santo templo
Que nas praias do mar está assentado,
Que o nome tem da terra, para exemplo,
Donde Deus foi em carne ao mundo dado."
(Canto IV, estrofe 87)

Esta última é a que está mais distante, e bem à ponta. Na terceira foto, só o Padrão dos Descobrimentos é visível.



O Mosteiro dos Jerónimos. Em Portugal não há circunflexo. Ao final dos anos 1400, este era o ponto de saída dos navegadores. Hoje é possível caminhar entre o mosteiro e a Torre de Belém, o que não era nos tempos de Vasco da Gama (esta pintura retrata como era). Próxima daqui seria a Praia do Restelo, palco do episódio do Velho. (Canto IV, estrofe 94)





"Dou-vos também aquele ilustre Gama,
Que para si de Eneias toma a fama."
(Canto I, estrofe 12)

A Cruz da Ordem de Cristo, o Galeão, a Esfera Armilar. Este é nada menos que Vasco da Gama.





Aquele, "cuja lira sonorosa
será mais afamada que ditosa."
( Canto X, estrofe 128)

Fiquei sem palavras.



Descanso na praça. A Aneliese e a arte da consulta .



Almoço no museu de arte contemporânea (não vimos a arte). Era para ser um escritório da UE, mas virou museu de arte. A comida era boa.



O Padrão dos Descobrimentos. Um mapa enorme em uma imensa rosa-dos-ventos mostra o rumo aos perdidos. No monumento, os grandes nomes das Navegações. O Infante está à frente, com uma caravela nas mãos. Seguem Gil Eanes, Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral, e outros. Na foto que está na penumbra, vê-se também Pero Vaz de Caminha, com um pergaminho e a pena. Na última foto, a visão da Torre de Belém no entardecer.



Não adianta o leitoire reclamaire. São fotos para a posteridade, para contar a história e para fazer o pano-de-fundo do computador. É isso aí.



Descansando na marina. Tentamos andar até a Torre de Belém mas a calçada era interrompida pela entrada da marina. O cansaço venceu, e a Torre fica para daqui a alguns dias.



Parada para um cafezinho em uma das pastelarias mais antigas de Lisboa: Pastelaria de Belém (desde 1800 e bolinha). Notem os pastéis de Belém (sério) no prato, e o olho no guia.



Essa é uma entrada de edifício que achamos bonita.



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(by the way, this page was last updated on March 23, 2005)